quarta-feira, 29 de abril de 2009

Luminária curiosa

Na nossa busca pela luz, fomos parar no Casarão dos Lustres em Benfica (não percam a animação de introdução do site. Um luxo!). Pra quem se assusta com o excesso de produtos em vitrine de loja de sapatos popular, tomaria um choque (como eu tomei) ao entrar nesse estabelecimento. Saca o teto? Não existia! Ou melhor, ele estava lá, só que escondido em algum lugar debaixo de um mar de todo e qualquer tipo de luminária. Ou seja, se você estiver atrás de variedade, pode passar por lá.

E sem querer fugir do título do post, vejam que coisinha rica encontramos no Casarão dos Lustres:
Só consigo pensar na pessoa que inventou essa luminária, em pé, debaixo dela devidamente acessa: idéia!

Quem avisa amigo é: não contratem a Estrela Vidros!

Se algum dia eu me deparar com mais uma reforma/obra na minha vida, não vou pensar duas vezes: pedirei recomendações. Não que eu vá conseguir fugir de problemas por completo, mas acredito que conseguirei amenizá-los bastante se contratar serviços indicados por amigos.

Essa semana, me arrependi amargamente por ter deixado de comprar nossas janelas com o amigo do pedreiro, pra encomendá-las numa loja aqui perto de casa. Sei lá. A gente tinha achado o preço do cara muito alto e corremos atrás de outros fornecedores. No final o projeto acabou mudando e a gente nunca mais pensou em falar com ele novamente e pedir um desconto. Na verdade eu confesso que não tinha ido muito com a cara do sujeito, mas também errei feio, quando resolvi comprar as tais janelas na loja aqui perto, por ter ido, justamente, com a cara da vendedora.

E como eu sou amiga de todos vocês, não vou esconder o jogo e dar nome aos bois. A tal da loja chama-se Estrela Vidros (fica na Rua Siqueira Campos, em Copacabana) e só vem dando furo com a gente desde o dia no qual paguei o sinal.

Pra encurtar a história, eles tinham ficado de colocar as pedras no parapeito das janelas, para então tirar as medidas corretas e montá-las. Pois bem, furaram 4 vezes em uma semana com a gente, não aparecendo nos dias marcados e nunca dando satisfação. E hoje, estive lá pela enésima vez, acompanhada do meu namorado lindão e do qual me orgulho horrores, que deu a devida e merecida bronca na dona da loja.

Conseguimos que o pedreiro deles fosse lá instalar as tais pedras, mas infelizmente ainda temos que esperar as janelas chegarem. Pra piorar a situação, a vendedora da loja onde compramos nossa bancada de banheiro, que fica em frente a essa outra, me disse hoje que TODO MUNDO tem problema com a Estrela Vidros e que nã a recomenda pra ninguém! Por que é que eu não comentei com ela que estava encomendando as janelas com eles???

Estou pensando seriamente em sustar o cheque pré que dei com o restante do pagamento e fazer um novo depois que constatar que tudo está em ordem. Mas torço muito para que a história termine bem.

E aguardem, não é só de reclamações que vive este blog. Em breve vamos publicar aqui nossa listinha amiga de recomendações! Só estamos esperando a obra adiantar um "cadinho" mais, pra termos certeza de que as indicações serão válidas!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Cozinha - paredes

Além do chão da cozinha, tínhamos que resolver como ficariam as paredes. Na verdade, nada é decidido em partes. O importante é que o conjunto fique bacana e harmonioso. E pra quem nunca brincou de decoração antes, decidir como decorar sua cozinha pode se tornar uma tarefa bastante difícil.

Já mostramos há alguns posts atrás, que a busca por referências foi enoooorme! Uma coisa era certa: queríamos um ambiente colorido, alegre e divertido. Comer é bom, nossa cozinha ficará aberta pra sala quase que o tempo todo e estamos carecas de saber que, em qualquer reuniãozinha que seja, o assunto sempre chega e se fixa na cozinha.

Em algum momento da nossa tomada de decisões, pensamos em colocar um mosaico num dos cantos da parede. Ou na frente da pia, ou atrás do fogão. Inúmeros eram os exemplos:

Esse mosaico redondo não é uma fofura? Se eu soubesse onde encontrar dele, já teria colocado na minha cozinha!





Fiquei apaixonada pelo mosaico de silestone acima (é um material sintético, usado em bancadas de cozinha e banheiro. O mais legal é que o silestone tem diversas cores e não tem cara de pedra). Mas não conseguimos descobrir um fornecedor dele aqui no Rio. Pensamos em copiar seu efeito, com azulejos de 10 x 10 cm, mas no final acabamos desistindo do mosaico.

Usaríamos os azulejos como esses pra simular o mosaico do silestone.

Nosso segundo sonho de consumo passou a ser o mega azulejos da linha Colorsense da Eliane. Nas cores Carmim, Chocolate, Grafite e Purpura o tal revestimento tem 44 x 88 cm com o qual conseguiríamos fazer uma painelzão atrás das bancadas da cozinha, quase sem emendas. O mais maneiro é que ele é retificado e vitrificado, o que faz com que fique quase igual a um espelho.


O Dado queria colocar o púrpura ou carmim. Eu achei que era demais pra cozinha e acabamos ficando com o Diamante Branco brilhante, que não é da linha Colorsense, mas tem as mesmas medidas e também é vitrificado. Ficou assim:


A parte debaixo está com azulejo acetinado da Portobello e a de cima com o Diamante Branco da Eliane. Acima dela vamos pintar, mas antes da tinta, precisávamos de um acabamento. Uma tirinha de pastilhas ou um filete. Na busca pelo detalhe perfeito, dei de cara com uns filetinhos muito fofos da Eliane: Spectro Cepheus. Tem nas cores cereja, lavanda, oliva e petróleo. Gostei da cereja e do petróleo (abaixo).



Até que descobrimos que na mesma linha do nosso piso, existiam uns mosaicos da Itagres. Fechamos, então, com o multicolor. E vamos usar duas fileiras arrematando o azulejão branco.


E cá está a parede da cozinha com o mosaico fofo!

domingo, 26 de abril de 2009

Os aliens nos perseguem

Vocês se lembram dos aliens que ocupavam as paredes da nossa cozinha? Pois é, descobrimos que de nada adiantou arrancarmos todos eles de lá. Eles habitam a vizinhança...

A CEG, ainda por cima, os acoberta! E acham que podem nos enganar, se passando por pedestres!


Mas não! Todo mundo sabe que cidadão de verdade não deixaria um tapume de obras ficar na frente das rampas nas esquinas. Não! Isso é coisa de extra terrestre mal educado!

Faixinhas na parede da área

Nossa área de serviço foi um bocado reduzida, quando resolvemos reverter o banheiro de empregada. Ele era muito apertadinho e o Dado não conseguiria entra nele com a cadeira de rodas, se simplesmente fechássemos a porta de um lado e a abríssemos do outro. Em compensação vamos ficar com um lavabo espetáculo!

Mas voltando à área. Como ela ficou um pouco apertada, resolvemos que deixá-la toda com paredões brancos não seria legal e resolvemos dar um toque fofinho com uma faixinha decorativa.

Na busca pela faixa perfeita, percebi que a maior variedade é oferecida pela marca Incepa. Existem várias outras, mas as que mais gostei eram desse fabricante. Saca só a quantidade de faixinhas fofas que eles tem. Alguém duvida que a escolha foi difícil?

Bom, no final, ficamos entre 3 opções:

Málaga

Luxor branca

e Atelier branca.

Eu achava a Málaga a mais fofinha de todas, mas o Dado não era muito apaixonado por ela. Fora o fato de seu tamanho não bater com o dos azulejos. As faixas ficariam desalinhadas em relação a eles.

Acabamos ficando então com a Atelier, que tem listrinhas em mini relevo (não dá pra ver na foto, só de pertinho), é acetinada, como nosso azulejo e muito simpática. Não ficou fofézimo?

Esse será o cantinho da máquina de lavar.

sábado, 25 de abril de 2009

Campo de guerra

Se você se assustou com algumas fotos do post da sala/cozinha, você ainda não viu nada! Dá um "look" na imagem abaixo:

Isso já foi a nossa área de serviço... Eu juro!
09 de março de 2009


. . .

Calma! Veja como ela está agora! (22/04/2009)


O chão onde pisas

Alguém aí na platéia me responda: você costuma olhar para o chão onde pisa? Quando estou andando pelas calçadas esburacadas do Rio de Janeiro, adornadas por cocozinhos de cachorro e poças de laminha de chuva, sim. Olho e muito! Agora... será que eu olho pro chão da cozinha das pessoas?

É impressionante a quantidade de detalhes que você passa a reparar depois que começa a reformar o seu cantinho. Nunca pensei que chão fosse fazer parte do meu sonho de consumo. E que fosse se tornar motivo de preocupação (tudo bem que TUDO vira motivo de preocupação nessa minha cabecinha maluca). Pois não é que virou?

Mais impressionante ainda é perceber que um simples chão pode fazer TODA a diferença no seu cafofo. No caso aqui, falaremos, mais uma vez, da nossa cozinha.

Saca aqueles chãos brilhantes de foto de revista? Os tais famosos porcelanatos brilhosos que estão na moda. Então. Acho um luxo! Digno!

Já o meu namorado, se amaaaarra em chão imitando cimento. Nunca fui muito fã de Niemeyer. Aliás, acho uóóóó as construções dele, todas no cimento. Parecem inacabadas, tipo, faltou dinheiro, saca?

Pois bem. Não é que meu namorido conseguiu me convencer de que um chão meio cinza, nem cá, nem lá, pode ficar bonito pra caramba? E é cada um lindão que tem por aí...

Nossa primeira idéia foi usar o porcelanato da linha Bauhaus da Portobello.


Dois motivos nos fizeram desistir dele:
1) Superfície acetinada – segundo o vendedor do Shopping frei Caneca poderia ficar escorregadio, quando molhado
2) Cantos boleados – Saca quando você olha o azulejo de perfil e percebe que seu canto é meio arredondado, tipo essa caixinha aí da foto? Então, isso é boleado. E a gente queria azulejo retificado, com seus cantos retinhos. Muito mais chique, porque você consegue juntar mais as peças e fazer um acabamento bem melhor.

Foi então que uma amiga nossa sugeriu um piso semelhante da Itagres: porcelanato da linha Concreto. Muuuuito mais bonito. Superfície porosinha, tipo cimento mesmo e cantos retos. Um luxo!

(Essa minha sandalinha não é um luxo?)

Decisão nº 2: que tonalidade usar? Esse piso possui 3 tons: grafite, cement e gesso. O gesso foi logo descartado por ser claro demais. Quase branco. Ficamos entre o cement e o grafite, esse segundo me pareceu muito escuro. E o medo de cozinha de Niemeyer bateu forte! Nada que um milhão e meio de simulações diferentes no nosso programinha de arquiteto não me fizessem mudar de idéia. Perdi o medo e resolvemos: vamos grafitar o chão!

Só que, somando-se a isso, tínhamos também a vontade de misturar os tons. Tipo: maior parte escura e detalhes claros. Vimos alguns exemplos disso e achamos deveras interessante. O problema é que nossa cozinha era pequena pro tamanho desse piso (51 x 51cm). Ou seja, nada que a gente desenhasse no chão nos agradava. Veja os exemplos abaixo:




Mas vocês acham que foi fácil desistir da idéia das duas cores? Na hora que o pedreiro resolveu assentar o piso da cozinha, gritamos: “STOP! Oh yeah wait a minute Mr. Stoneman!” e fomos correndo na Amoedo (eca!) comprar uma caixa extra do piso com a tonalidade Cement. Pra que? Pra me deixar com uma baita dor na coluna de tanto colocar e tirar azulejo do chão. Juro, gente! Fiquei umas boas 2 horas de domingo carregando e posicionando azulejo pra lá e pra cá no chão da cozinha.

Você deve estar pensando: que povo criativo! Devem ter resolvido colocar uma carinha sorridente, uma florzinha ou um xadrez no chão da cozinha. Que máximo!


ERROU!!! Nenhuma das paginações acima nos agradou e resolvemos que vamos ficar com o chão só no grafite mesmo. Ah, sim, agora estamos com uma caixa de 6 peças do piso sobrando. Alguém se interessa?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Cozinha - A grande decisão

Toda vez que paro pra pensar nas brigas que tivemos na hora de decidir como ficaria nossa cozinha, fico me perguntando por que diabos brigamos tanto por causa dela! Meus dotes culinários se limitam a fritar um ovo e esquentar coisas no microondas. Costumo dizer, que se fosse saudável, minha dieta seria à base de coisas derretidas: biscoito com queijo derretido, chocolate derretido com café, sorvete de chocolate derretido (vira um excelente chocolate quente!), arroz com requeijão derretido, purê de batata com queijo derretido e por aí vai.

Ao mesmo tempo meu namorado nunca se mostrou nenhum mestre cuca (a não ser que ele esteja escondendo o jogo). Então, por que será que a tal da cozinha foi a ultra-master-blaster-hiper-mega-super-tera campeã de motivos para discussões?

Se Freud estivesse vivo, provavelmente ele teria uma explicação que começaria com a necessidade de preencher carências afetivas através da comida, passando por teorias sobre a socialização do homem através das refeições e terminando com algum complexo de Édipo ou coisa do gênero. Não importa. Só sei que a tal da cozinha quase acabou com nosso namoro, mas o projeto já está pronto e ela vai ficar lindona!!!

O primeiro problema a ser resolvido era o da disposição dos móveis e eletrodomésticos no espaço. Fruto do trabalho árduo e talentoso do meu querido namorido, acabamos nos decidindo pela formatação abaixo:

Pra comparar, aqui você vê a planta original:


E aqui uma outra opção, que foi descartada:


Definida a diagramação do espaço, começou a parte mais difícil: escolher as cores e os revestimentos. O Dado sempre quis pintar as paredes (tinta epoxi era a idéia inicial) e eu sempre morri de medo disso. Mil pessoas me buzinando nas idéias, dizendo que tinta epoxi era dor de cabeça, que pintar parede da cozinha seria suicídio e pedir pra ter problemas com a manutenção e blablabla. No final, ele acabou me vencendo (como vem acontecendo ao longo da obra, não sei se ele já percebeu isso :P) e escolhemos fazer meia barra de azulejos nas paredes das bancadas e pintura nas demais paredes.

Pra vocês terem idéia da quantidade de cozinhas que pesquisamos e de plantas que desenhamos, fiz duas galerias de fotos.

Clique nas imagens abaixo pra ver cada uma das galerias.

Clique na imagem e veja nossas brincadeiras de projetar cozinhas


Clique na imagem acima e conheça as cozinhas que gostaríamos de ter


E pra esse post não ficar imenso, resolvi dividí-lo em mais de um e nos próximos falarei sobre os revestimentos das paredes, o piso e os móveis que escolhemos.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Nosso pedreiro e suas histórias mirabolantes

Todo mundo que já passou por uma obra, reforma, conserto de canos ou coisa parecida, deve ter ouvido alguma história mirabolante do prestador de serviço. Acontece toda vez que eles faltam ou atrasam alguma entrega. Geralmente a desculpa é a morte de algum familiar. Começa pela mãe, que é mais dramático, passa pelo avô, tios e primos. Os dois últimos são os mais usados, porque você nunca vai saber quantos tios e primos o sujeito tem, então ele pode matar quantos quiser.

Sendo assim, esperávamos que nosso mestre de obras matasse alguns parentes durante a reforma. Qual não foi nossa surpresa, quando descobrimos que a desculpa dele seria outra, muito mais criativa e divertida!


Logo na segunda semana fomos apresentados ao drama. Um belo dia o cara simplesmente não apareceu na obra. Pra piorar a situação um dos seus celulares estava desligado e o outro só caía na secretária. Será que ele já ia sumir? Assim tão cedo? Fiquei tensa!

No dia seguinte ele me aparece, então, com uma história digna de novela das 8. Envolvia uma esposa ciumenta e terminava com um celular quebrado! Sim, o tal celular que parecia estar desligado, tinha, na verdade, ido pra vala. E sabem como? A tal esposa ciumenta tinha se irritado com ligações que ele recebia e simplesmente jogado o celular na parede.

Rimos pra caramba e deixamos rolar.

Até que, segunda passada, o sujeito me aparece com outra história. Desta vez o cenário era o jogo do Flamengo e mais uma vez a tal esposa era um dos personagens principais. Só que agora o cara tinha aprontado mesmo. Segundo ele, a tchurma tinha ido em caravana assistir ao jogo. Terminado o jogo, em meio àquela bagunça de torcedor feliz e contente com a vitória do time, seguiram todos para seus carros e nosso protagonista idem. O que ele não percebeu é que, no meio daquele fusuê todo, simplesmente entrou no carro e esqueceu a mulher pra trás. Oi? Como é que é? É isso mesmo que você leu, ele deixou a esposa de lado e seguiu pra casa! Imagina a bronca que essa mulher não deu nele? Merecido, né? O jeito agora era comprar um buquê de flores e uns bombons pra compensar a trapalhada. Pensei até em ajudá-lo, mas achei que não tinha nada com isso.

Na terça, então, o sujeito some do mapa novamente. Tudo bem, era feriado, mas ele tinha combinado que trabalharia mesmo assim. Nada disso. Mais uma vez celular desligado e nehum sinal de vida. Qual seria a historinha dessa vez?

Adivinhou? Esposa ciumenta ataca novamente! Pelo visto ele não comprou os tais presentinhos pra compensar o "esquecimento" de domingo, a fofocada correu solta no bairro e sua mulher subiu nas tamancas. Resultado: nosso querido pedreiro foi parar na casa da mãe!

E enquanto me contava toda essa história, pra torná-la ainda mais dramática, o sujeito manda a seguinte pérola: "Anotaê o telefone da casa da minha mãe e o número do celular que tô usando agora. Esse aqui não presta mais!" e quebra o aparelho com as mãos na minha frente. Juro, gente! Quebrou o celular na minha cara e o arremessou no meio do entulho! Não é digno de aplausos?!

É isso aí, galera... Taxistas e pescadores que se cuidem! Os mestres de obra estão entrando no páreo. E com força total!

Edinho conta mais uma de suas histórias para Dado.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tonalidade e Bitola

Dica importante pra quem vai comprar revestimentos para parede e chão: compre sempre cerca de 20% a mais do que você vai realmente utilizar. 20%? Mas por que tudo isso?

Bom, pra começar nenhum fabricante garante a entrega de material 100% perfeito. Eles vão sempre te dizer que existe uma margem de 5% de erro. Ok. Compreensível. 5% é aceitável.

Depois temos a questão humana. Suponhamos que seu azulejista não seja a pessoa mais cuidadosa do universo, isso sempre acontece. Mesmo que ele o seja, o sujeito é humano e uma ou outra peça ele acaba quebrando ou cortando errado. Mais um motivo pra sua margem de erro aumentar.

Por último, se você tiver problemas futuros nas suas paredes ou no chão, vai precisar de peças pra repor. E é aí que entra o assunto do título deste post: Tonalidade e Bitola.

O que acontece é o seguinte: cada fornada de azulejos queima uma centena (talvez milhares) de peças de cada vez. Esses azulejos, que entraram no forno juntos, ficam, então, com o mesmo bronzeado, a mesma tonalidade. O que é que o fabricante faz? Ele pega aquela fornada, que está com o mesmo “tom de pele” e classifica com um código, que eles chamam de tonalidade, tom ou shade. Assim, você tem a certeza de que, os azulejos com aquele código, estão todos da mesma cor.

Esses mesmos azulejos precisam agora ser cortados, pois eles foram assados com um tamanho um pouco maior que o tamanho final. Saindo do forno, eles passam, então, pra máquina de corte, onde serão aparadas as arestas e ele ficará com o tamanho anunciado para o consumidor. Cada vez que a máquina corta um determinado número de azulejos, ela precisa ser limpa. Para ser limpa, ela é desregulada. Só depois da limpeza é que ela volta a ser regulada para o tamanho do próximo lote de azulejos. O que acontece? Você acaba tendo uma diferença de tamanho (pequena, lógico) entre um lote e outro. O azulejo precisa, mais uma vez, ser classificado. Desta vez quanto ao seu tamanho, que eles chamam de bitola. Mais um códigozinho que aparece na caixa do revestimento e que pode te dar alguma dor de cabeça no futuro.

Se você usar revestimentos retificados (aqueles com cantos totalmente retos) a margem de erro de corte é muito pequena e o tamanho da bitola não varia tanto. Ainda assim, preste atenção ao código da tonalidade.

Tonalidade e tamanho também são documento!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A âncora

Nunca, jamais, em tempo algum, deixe seu pedreiro fazer isso com a sua parede! Exija sempre ângulos retos para o caminho dos seus conduítes. Quando vimos, já era tarde demais...


Imagina se algum dia a gente tiver que furar essa parede??? Eu cheguei a fazer um desenho com as medidas e vou guardá-lo à sete chaves. Ainda assim, acho que corremos sério risco de acertar um fio. Ou pior ainda, ter que quebrar a parede toda pra achar a passagem dele.
Ó santo protetor dos donos de apartamentos em obras, nos proteja!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Televendas Amoedo, nunca mais!

Temos feito muitas compras através de televendas. Principalmente porque a maioria das lojas fica longe, longe da gente. Como já foi dito em outro post aqui do blog, os preços mais em conta para materiais de construção são os do Tigrão de Ramos e a maioria dos revestimentos sai mais barato na Casa & Construção (no televendas ou na internet. Na loja é sempre mais caro). E todas as compras que fizemos com eles por telefone funcionaram muitíssimo bem!
Já não posso dizer o mesmo da Amoedo. Tudo bem que os preços deles não são os melhores. Mas como as lojas ficam mais próximas da nossa casa, quando tivemos mais urgência em conseguir um ou outro item, apelamos pra eles. Tentei em vão, uma vez, fazer uma compra por telefone na Amoedo de Botafogo. Mas a mocinha que me atendeu, disse que eles não trabalhavam dessa forma e eu tive que me despencar até a loja 2 vezes, uma pra fazer o pagamento e a outra pra pegar o material.
Infelizmente hoje, mais uma vez, tive que correr atrás de um piso que está faltando pra cozinha (inventamos de colocar duas cores no chão dela e estamos meio que com a obra andando mais devagar por conta disso). Descobri, então, o televendas da Amoedo e fiquei muito feliz quando me disseram que possuiam o tal piso, era mais barato que no concorrente e a entrega, mais rápida! Uhu!
E eu achando que eles tinham resolvido se modernizar. Ledo engano...
No televendas da Amoedo, os pagamentos podem ser feitos por cartão ou depósito. Ok. Normal. Acontece que... para pagamentos com cartão, você precisa passar por fax uma cópia dos seus documentos. Oi? Fax? Cópia dos documentos? Não entendi... Cartão é cartão! Se for falsificado, quem leva o preju é a seguradora e não a loja!
Optei, então, pelo depósito em conta, achando que seria mais rápido. Qual não foi minha surpresa, ao descobrir que, mesmo depois que meu namorado fez o depósito e mandou o comprovante pra Amoedo, ainda teríamos que esperar mais um dia, pro dinheiro bater na conta! Como é que é? O dinheiro bate na conta na hora, meu amigo!!! E mesmo que não bata, eu mandei o comprovante!!!
"E por que você não me avisou isso antes???" foi minha pergunta pro vendedor!
Sinceramente, espero nunca mais precisar apelar pra Amoedo e seu televendas do século passado...

Atualização do dia 20/04/2009 - Querem mais uma novidade da Amoedo? Desde a semana passada que não consigo mais falar com o televendas deles. Tentei agora há pouco conseguir informações na loja de Botafogo e o sistema deles também está fora do ar. Depois não me venham reclamar de crise! Eu querendo comprar e eles sem preparo nenhum pra vender! Amoedo nunca mais!!!

Revestimentos - são tantas opções, bicho

Indecisa do jeito que eu sou, vocês já podem imaginar o desespero que não é pra mim ter que escolher cores, tons, tipos e tamanhos de revestimentos. O que pode parecer uma diversão pra muita gente, (decidir como vai ficar a cara da sua casinha) pra mim é um drama! Nessas horas digo que queria ter nascido num país comunista, onde você não pode nem escolher a cor do seu azulejo. Paciência se seu banheiro é amarelo. O governo só dispõe de ladrilhos azuis no momento pra te oferecer. É pegar ou largar! Olha que benção!

Brincadeiras à parte, foram muitas idas e vindas à Barra da Tijuca e outros bairros para escolher revestimentos. Nossa primeira visita à Casa & Construção durou umas 3 horas e eu saí de lá exausta! Nessa época a gente ainda não sabia muito bem o que queria, então o passeio foi apenas pra fazer um reconhecimento de campo. Só depois de uma série de passadas em tudo que é loja, zilhões de folheadas em revistas de decoração e horas de navegação na internet é que fomos fechando o cerco e decidindo como seria cada canto da nossa casinha.

Acho que o mais fácil de decidir foi o banheiro. De cara gostamos da linha Glass da Portobello. Os azulejos dessa linha tem umas listrinhas beeeem fininhas chiquetérrimas. No branco é quase imperceptível. Nas demais cores (bege, marrom, azul, verde água, laranja, grafite e bordô) você consegue enxergá-las melhor, principalmente nas cores escuras. Como tínhamos uma vaga idéia de que nossa cozinha teria cores fortes, optamos pelo azul e branco na suíte. Além de tudo, esse revestimento é retificado, ou seja, suas quinas são bem retinhas. Um luxo! No chão, pegamos um piso da mesma coleção, só que sem brilho.

Esse é o azul do nosso banheiro. Lindão, né?

Aliás, revestimento retificado tomou conta de quase todo nosso apartamento. Com exceção da área de serviço e da ex-dependência-atual-despensa, o revestimento retificado estará presente nos demais aposentos azulejados.

Nos próximos posts falarei sobre eles.

Calma, calma! Esse não é nosso banheiro. É apenas um cenário com revestimentos da Eliane que fotografei no Shopping Frei Caneca. Aliás, a Eliane está com cada coisa chiquetérrima. Dá uma olhada no site deles: www.eliane.com.br

Por falar em coisa chique, sente só esse azulejo da Portobello. Chama-se Sixties Chic. Queria muito usá-lo em algum lugar, mas acho que vai ficar pra próxima! (Próxima??? Deus me livre de fazer outra obra!!!)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Prêmio Fotografia do Ano!!!


Monty Python (em homenagem à Beth)
Gente, achei mais essa foto. Não tá digna???



Está na hora de comprar conduítes

Direto da loja de ferragens aqui de Copa.


Mais imagens

Estou me sentindo uma fotógrafa de primeira linha. Sente só a poesia das imagens abaixo. Vai dizer que não dá pra virar exposição em galeria de arte? Repare no granulado de cada uma delas, na textura, na iluminação. Alguém diz que foram feitas com a camerazinha do meu celular?

Sim! nossos pedreiros são limpinhos!


O ângulo da fome...
(total nome de foto artística, não?)



Tem que ver o que o pessoal da obra cozinha nesse duas bocas!


O interfone ainda funciona, apesar dos pesares...


Poética...


segunda-feira, 13 de abril de 2009

A sala e a cozinha - uma evolução

Nossa cozinha tinha uma configuração estranha. Um dente esquisito e apertado, alojava a pia e o fogão, enquanto todo o seu espaço restante ficava livre pra geladeira e uns armários. Sem falar na porta que abria juntinho da porta de entrada do apê. Se uma estivesse aberta, se chocava com a outra. Muito estranha essa planta.
Acabamos resolvendo que quebrar tudo e juntar sala e cozinha através de um grande vão seria a melhor solução. O tal do dente virou parte da sala e fogão, geladeira e pia puderam ser melhor distribuídos pela nova cozinha reconfigurada. Projeto digno de revista de arquitetura. Meu namorido pode se orgulhar da idéia!
As fotos abaixo mostram a evolução dessa saga. Inacabada ainda, mas pode deixar que iremos, ao longo da jornada, publicando as imagens das modificações. Acompanhem!


Antes

02 de março de 2009


03 de março de 2009



09 de março de 2009



19 de março de 2009



27 de março de 2009


31 de março de 2009


02 de abril 2009

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22 de abril de 2009


30 de abril de 2009

19 de maio de2009