sábado, 27 de junho de 2009

Porta com trilho aparente

Desde que descobrimos esses kits para portas de correr com trilhos aparentes, que resolvemos que ficaria show colocarmos um no apê. A porta escolhida foi a que separa o quarto do banheiro. O kit é meio carinho, mas como era uma porta apenas, resolvemos nos dar esse presente. Olha que lindão!

Eu sei que meu namorido também é lindão, mas no momento eu estou falando do trilho, tá?

Quarto do bebê

Calma, gente! Nada disso que vocês estão pensando. É que erramos a escolha da cor e deu nisso aí: azul parede de quarto de bebê.


Não, essa cor não despertou meu instinto materno, por isso já tratamos de escolher outro azul. Em breve, por aqui!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Porta falsa

Não sei se chegamos a comentar por aqui, mas pra aproveitarmos melhor o espaço na cozinha, resolvemos eliminar a porta de serviço. A planta também não favorecia. A porta da cozinha ficava praticamente ao lado da social. Um pouco sem sentido. Achamos por bem, que merecíamos mais paredes livres e tapamos a porta.


Mas, como não podemos mexer no corredor do prédio, a porta tinha que continuar aparente do outro lado. Pra piorar a situação, no corredor do prédio, a porta de serviço fica antes da social. Ou seja, todo mundo bate nela primeiro, antes de tentar a outra.

Solução? Por enquanto resolvemos o problema com uma plaquinha de papelão mesmo. Depois que o apê estiver pronto, a gente inventa outra coisa mais bonitinha.

No corredor do prédio a porta ainda existe.

Mas dentro da cozinha... cadê porta???

Plaquinha tosca-fofa pra alertar os desavisados.

A cozinha vermelha de Eduardo e Bianca

Ah, a eterna dúvida! Acreditem, até o último segundo não sabíamos se a cozinha seria mesmo vermelha. E o medo de ficar escura? E o medo de enjoar depois de 3 meses olhando praquela cor toda na parede?

Mas, com a ajuda e incentivo do meu namorido, resolvemos arriscar. Não adianta, eu tenho que aprender a perder esses medos. Ainda mais com cor de parede. Se encher o saco, pinta-se de novo, né?

Bom, a idéia era começar com uma parede e ir testando as outras aos poucos. Mas depois que vi aquele vermelho todo na lateral direita da cozinha, AMEI! Falei pro pintor,: “Pinta a do fundo também!”

O resultado? Eu A-DO-REI!!! Até porque vermelho é das minhas cores preferidas! Aliás, nós dois adoramos, o que é bom pro casal, né?

Sem mais delongas... As fotos!



Ah! Os móveis da cozinha já chegaram e já estão montados! Mas vocês vão ter que esperar pra ver, tá? Suspense...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Dicróica na sala

Todo mundo fala pra caramba, que lâmpada dicróica esquenta, consome energia etc e tal. Então, como o lado prático do casal, eu fui logo contra... Mas não adianta, o Dado sempre me convence e acabamos colocando uns spots na sala, quarto e cozinha. Ficaram lindos. Resolvi, então, dedicar um post a elas, só pra vocês sentirem a diferença de intensidades da luz.

Nas fotos abaixo vocês podem ver o efeito de duas dicróicas diferentes, uma de 20W (direita) e a outra de 50W (esquerda). Acabamos optando pelas de 20W. Existem ainda dois tipos de dicróica, o primeiro funciona sem transformador e a outro com. A lâmpada com transformador faz um desenho mais focado, a sem transformador espalha mais a luz. As que vocês vêem abaixo usam transformador. Cada um deles suporta até duas lâmpadas de 20W ou uma de 50W.

Fica aqui a dica!


Política de boa vizinhança

Ah! Antes que a reforma acabe, não posso deixar de contar como ficou a história dos ovinhos de Páscoa para os vizinhos. Pra quem não faz idéia do que estou falando, leia o post linkado na frase anterior.

Entonces! Na época da Páscoa nossa obra estava à todo vapor. Nós ainda não estávamos tão estressados e ainda cultivávamos o hábito de levar lanchinhos para os pedreiros (ok, a gente ainda leva vez em quando, porque somos bonzinhos, apesar de tudo). Pois bem. Achamos que seria de bom tom, aproveitar a data festiva e agradar não apenas aos nossos peões como também à vizinhança que sofria mais do que nós com os barulhos (sim, porque não estamos morando na obra. Eles, praticamente).

No final das contas, chegamos à conclusão de que os vizinhos que realmente sofreram tinham sido a senhorinha do apê debaixo e o senhorão que moro em cima do nosso teto. Afinal, não apenas invadimos a casa deles, como também tivemos que quebrar parede e chão, pra trocar os canos da coluna d´água. E, logicamente, não deixamos a equipe da obra de fora.

Pra equipe, fiz uma cesta de Páscoa com direito a muitos chocolates e uma colomba Pascoal pra cada um. Não sobrou nem a cesta. Juro! Na segunda-feira não tinha mais nada por lá!

Pros vizinhos escolhemos dar uma colomba com direito à entrega em mãos. A senhorinha do andar debaixo só faltou chorar. Sério, gente. Os olhos dela se encheram de água e ela, super sem graça, catou um ovo que tinha separado pra alguém e me deu. Fofa, né? Já o senhorão do andar de cima não estava em casa. Deixei o presente com a empregada. Mas assim que me encontrou, ele me agradeceu emocionado. Nem acreditei! Logo ele, que foi grosso do início ao fim?

Bom, acho que agora já podemos dar umas festinhas no apê, né? Hmmm... Talvez seja melhor presentear os vizinhos de andar primeiro...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ê marzão... de papelão!!!

Se você, assim como nós, AMOU o sinteco do seu apê, tem vontade de ficar passando a mão no chão a cada 5 minutos, quer fotografar cada veio de cada taco da sua sala e está morrendo de ciúmes do seu chão novo em folha, faça como fizemos, forre TUDO!

Mas quando digo tudo, quero dizer TUDO MESMO. Mas forrar com o que? Papelão. Saca aquele papelão escuro e feio que a gente vê nas caixas de estoques de supermercados? Esse mesmo.

Ah, sai caro! É sai, sim. Mas só se você resolver comprar tudo na papelaria. Porque se você tiver tempo ou um pai fofézimo que faz várias viagens aos supermercados para catar caixas pra sua filhota, fica baratinho. Pois é, eu tenho um pai desses :P. Tudo bem que ele adora supermercados e pegar coisas de graça, ainda assim, ele foi muito fofo.

Resultado? Vejam as fotos abaixo. Ah! Meu pai catou as caixas, mas quem forrou o chão fui eu, tá? Minhas costas que o digam!





E pra quem está a fim de fazer o mesmo, a dica: normalmente os supermercados cobram de 20 a 50 centavos a caixa. Mas no Rede Economia da rua General Polidoro em Botafogo, elas saem de graça!

E pensam que terminou por aí? Não mesmo! Ainda tivemos que colocar plástico preto por cima disso tudo (ok, quem fez isso foi o pintor), porque chegou a hora da pintura! Em breve por aqui...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Prateleira de gesso da sala

Estão vendo essa prateleirazinha fofa aí da foto? Pois bem, ela não existia antes da nossa reforma. Idéia do meu namorido lindão, pra variar! Bem, ele inventou de colocarmos a tal prateleira de gesso, mas quem encontrou a solução pra montagem dela fui eu :P.

Pra quem não sabe, o teto de gesso é rebaixado da seguinte maneira: o gesseiro chega com uma pistola de ar comprimido (veja a foto ao lado) que me pareceu tão perigosa quanto qualquer outra arma, e finca no teto uns pregos com cara de agulha de crochê super grossa, fazendo uma barulhada que deu medo em todos os vizinhos! Nesses pregos, ele amarra arames super fortes, que por sua vez, serão amarrados nas placas de gesso de cerca de 1m2. Em volta dos arames e prendendo na placa, ele ainda faz uma mistura de sisal com gesso, pra segurar mais ainda. Ou seja, as placas de gesso ficam suspensas no teto. Mas pode deixar que não cai, não, tá?

Placas de gesso

Teto do banheiro com uma parte rebaixada

Pois bem, quando ele se deu conta de que queríamos uma prateleira com uma largura enooorme, ficou se perguntando de que maneira faria aquilo. Não dava pra prender arames no teto, pois ficariam aparentes. Esticar arames de uma parede a outra, na largura da prateleira, também não seria forte o suficiente pra sustentar as placas. O que fazer?

Conversa vai, conversa vem, tive um estalo! Por que não chumbarmos na parede umas cantoneiras (foto abaixo), com tamanho igual ao da profundidade da prateleira? Entraríamos com uma cantoneira, a cada meio metro e elas serviriam de sustentação para as placas. E não é que deu certo?



quinta-feira, 11 de junho de 2009

Nosso piso tá lindão!

Quando pegamos o apê, pensamos muito em trocar o piso todo pois ele escurecia o ambiente e estava maltratado, feio. A cor original da madeira (sucupira) era muito escura, e quase não dava pra ver os detalhes, os nós da madeira. A sucupira na sua cor original e ainda por cima com sinteco brilhante, fica parecendo casco de barata voadora. Horrível!

Piso (ANTES)

Então procuramos alternativas, descobrimos o tal processo de clareamento, fizemos uma "prova" em um taco solto e resolvemos apostar. Deu super certo! Na última sexta-feira passei no apê e o piso já tinha sido lixado e clareado. O cheiro da amônia usada no processo estava muito forte e nem deu pra ver muita coisa, mas percebi que a cor tinha ficado legal, exatamente como a "prova" que o sintequeiro (existe essa palavra?) tinha feito.

Piso (DEPOIS)

Ontem à noite resolvi passar por lá novamente e fiquei bobo de felicidade. O piso não ficou legal, ficou fantástico! Clareando, deu pra ver todos os detalhes da madeira, fora que os tacos tem tonalidades um pouco diferentes, o que dá um efeito muito bonito. Além disso, o ambiente ficou ainda mais claro do que já era.


Nesse finalzinho de obra, o piso foi uma tremenda surpresa que aumentou ainda mais a minha vontade de mudar logo. Go obra! Go!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Antes e depois

Sempre que vejo revistas ou sites de reforma, adoro quando mostram fotos do antes e depois da obra. Fica parecendo mágica, sabe? Você olha a foto de uma sala horrorosa e de repente, pimba! A foto da da mesma sala lindona! (Claro que sempre existem exceções e em alguns casos o depois fica pior que o antes :P).
Nosso apê ainda não está pronto, mas já dá pra brincar de antes e depois. Então, em homenagem às pessoas que gostam dessa brincadeira, publico aqui algumas fotos nossas!

Sala antes

Sala como está agora

Quarto antes

Quarto depois

Cozinha antes

Cozinha como está agora

Área antes

Área como está agora

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Fase rêmi-rêmi

Sabe quando a obra chega naquela fase vai-num-vai? Quando o pedreiro começa a faltar, não atende telefone, aparece de manhã e vai embora assim que você vira as costas? Sabe quando você chega na obra no dia seguinte e descobre que tudo que ele fez foi instalar uma porta ou lixar uma parede? Pois então. Nossa obra estava assim até duas semanas atrás. Entrou na fase remi-rêmi.

Essa é uma fase difícil. Você olha pra listinha de tarefas que passou pro pedreiro e percebe que falta pouquíssimo. Coisas bobas como colocar sifão e rabixo na pia ou instalar fechaduras e portas é tudo o que falta e ainda assim, passam-se duas semanas e quase nada andou. Só pessoas extremamente calmas e com MUITA paciência conseguem passar por esse estágio sem sair do sério.

E como eu não faço parte desse grupo, não preciso nem dizer que minha ansiedade atingiu níveis estratosféricos e minha gastrite voltou a gritar loucamente no meu estômago! Se não fosse meu namorido insistir pelo contrário, eu teria mandado o pedreiro e sua turma pro olho da rua. Cheguei a entrar em contato com o “faz-tudo” conhecido da família, para ter alguém em "stand by", caso resolvesse colocar meu plano em prática. No fundo minha vontade era de terminar, eu mesma, o que estava faltando.

Mas, como diz um famoso e verdadeiro ditado popular: depois da tempestade vem a bonança. No final das contas a coisa andou e desde a semana passada, estamos desfrutando de alguns dias de relaxamento e a certeza de que tudo está se resolvendo. Agora falta pouco. Sinteco, pintura e uns ajustes. Acho que o pior já passou...

... ou assim eu quero acreditar!

domingo, 7 de junho de 2009

Box de 3 portas

Nosso banheiro já era grande antes da obra. Depois que resolvemos tirar um pedaço do quarto de empregada pra criarmos um box, ficou maior ainda. Se comparado com os banheiros de apartamentos novos, é gigantesco!

Pra aproveitar melhor a abertura do box, que tem 1,60m de largura, resolvemos colocar um sistema de 3 portas de correr nele. Indicação de um amigo nosso que já tinha feito isso em sua casa (A gente aprendeu! Agora só com indicação!), procuramos a vidraçaria Rei da América, onde encomendamos o nosso box. O antendimento foi excelente, a entrega foi no prazo e o resultado ficou ótimo, como vocês podem ver nas fotos abaixo! Recomendamos!

Box com as 3 portas fechadas.

Box com as portas abertas. Todas elas correm para os dois lados.

. . .

Vidraçaria Rei da América
Rua Aurélio de Oliveira, 80 - Bangu - Rio de Janeiro - RJ
Tel: (21) 3464-3965 / 9622-0747 / 7813-9350

Batendo o nível

Imagine a seguinte situação: o seu pé direito tem, digamos, quase 3 metros de altura e você quer rebaixá-lo em 15 centímetros, apenas para embutir as luminárias. Como é que o seu gesseiro faz pra que o teto não fique torto? Não, ele não sai esticando a trena em cada canto da sala, do chão até a altura que você quer que fique o teto. Não. Ele bate o nível!

Aí você me pensa: “Ahhhhhh! Lógico! Ele bate o nível! Eu ia justamente responder isso!”

Bom se você ia responder isso, já deve ter passado por alguma obra na vida, é engenheiro, arquiteto ou coisa do gênero. Pois antes dessa nossa reforma, eu não tinha a menor idéia de que isso existia. Então praqueles que estão na mesma situação que eu estava, eu explico como se faz pra bater o nível.

Primeiro você vai precisar de uma mangueira. Sim, uma simples mangueira cheia de água. Nada de apetrechos tecnológicos com sensores infravermelhos, uma simples mangueira cheia de água é o material usado. Ah, sim, você vai precisar também de um metro ou trena e um lápis ou caneta para riscar a parede. É, você vai fazer um risco horizontal de 1 ou 2 cm na sua parede, na altura que lhe convier.

Parede riscada, você agora encosta a mangueira junto da marcação feita. Pega, então a outra ponta dela e a estica até, digamos, a parede oposta do aposento. Geralmente o nível é batido por duas pessoas, tá? Continuando, a primeira pessoa, que está segurando a mangueira próxima ao risco, nivela, então, a altura da água que está dentro da mangueira com a altura do risco na parede (ver foto acima). Quando a água estiver paradinha, no mesmo nível do risco (ahá! Por isso que dizemos “bater nível”!), a segunda pessoa encosta a outra ponta da mangueira na parede oposta e aguarda até que a água do outro lado pare de se mexer. Quando a água estiver paradinha, pimba! Ela faz um outro risquinho naquela altura. Pronto! Está batido o nível! Você tem dois riscos, exatamente na mesma altura em relação ao chão.

Edinho e Seu Eduardo felizes nos mostrando como se bate o nível

Existe, logicamente, uma explicação física para esse método, mas não quero entrar nesses pormenores agora, até porque não saberia explicar. Fiquei apenas me perguntando, se nos países chamados desenvolvidos, eles ainda usam uma mangueira com água pra medir alturas e achei a idéia meio absurda. Tinha certeza de que eles teriam aparelhinhos eletrônicos, cheios de guéri-guéri, que apitavam ou acendiam luzes quando à determinada altura do chão. E sabe do que mais? Descobri que esse é um método utilizado mundo afora. Mas também, é tão simples e eficaz. Pra que complicar, né?